A origem do Alzheimer
ainda é desconhecida. O que se sabe é que diversos fatores influenciam no seu
aparecimento, tais como a idade, a falta de exercício cerebral e problemas
emocionais. A destruição dos neurônios ocasiona uma atrofia no cérebro e,
progressivamente, o paciente perde a memória, as habilidades e os movimentos,
até chegar à vida vegetativa. O indivíduo perde a noção de espaço, de tempo de
higiene, tem dificuldade de raciocínio e de lidar com coisas simples do
dia-a-dia. Todas estas mudanças alteram também o humor do mesmo, que apresenta
ansiedade, desconfiança, irritabilidade e agressividade.
Em outras palavras, o
Alzheimer muda a relação do paciente com a vida, bem como a vida dos seus
cuidadores e familiares. Segundo a Psicóloga Fernanda Gouveia, a família passa
por um processo complexo desde a revelação da doença em diagnóstico e acompanha
o processo de perdas do paciente. Diante de dificuldades, precisa passar a
assumir decisões, o que gera perda de autonomia e, consequentemente, leva à
culpa e ao sofrimento e pode ser alvo de resistências e conflitos.
Não pude deixar de me
sensibilizar ao saber que Junho é o mês de Conscientização da Doença de
Alzheimer, mesmo que no último dia do mês. Divulgo esta campanha aqui em
homenagem à minha avó, Myrthes, que passou anos da sua vida com esta doença e
veio a falecer em 2001, e à toda minha família, que muito sofreu ao longo de
todo este processo.
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